Pobre coitado...

Meu coração parece encarcerado.
Sem defesa e sem sentença, porém condenado.
Condenado por simplismente ter te amado;
Condenado, para que por um bom tempo se lembre que o amor de verdade nunca estará ao seu lado.
E certamente, tendo esse tempo passado, pobre coração, estará alienado...

Assim que eu puder nomear esse amor o meu crime,
e talvez,
o meu unico pecado, meu fragil e tolo coração estará libertado.

Eu busco sim a liberdade,
mas se olho para frente vejo aquele rosto,
para tras é bom nem recordar,
e para os lados vejo apenas a possibilidade de estar mais mil vezes condenado.

É esse o preço que paga quem ama enlouquecidamente sem a certeza de que também será amado.

Apos algum tempo sem ser lembrado, ainda mais fraco, e agora alienado,
sabe que jamais deveria ter amado.
E por ter sido condenado, pode ate amar dinovo,
mas se outra vez se entristecer,
morrerá na prisão...
Com apenas o gosto de AVENTURAS EM VÃO,
e vitima de aventureiros sem coração.

E se isso acontecer, aos que ao meu funeral comparecer,
deixarei uma mensagem...
Tudo um dia sera permitido,
assim como tudo aquilo que um dia é perdoado.
E se neste dia meu crime for banalizado,
mesmo morta!
Eu serei a eternização de um coração apaixonado.